Fez ontem um mês que o A. foi para a instituição e que, apenas, me permitem vê-lo uma hora por semana. Durante quase três meses em que ele esteve internado no hospital, eu estava praticamente com ele 24 horas sobre 24 horas, apenas saindo para ir a casa tomar banho, beber café para espairecer um bocadinho no pouco tempo que ele se deixava dormir ou ia uma vez por semana a casa dormir porque as dores no corpo eram tantas que tinha de me render ao descanso duma cama. Durante esses mesmos meses, fui informada desde o inicio que o A. ia para uma instituição assim que estivesse melhor e até que o caso fosse resolvido, para segurança dele. Na minha inocência e, tratando-se de um bebé tão pequeno, nunca pensei que o caso demorasse tanto tempo a ser resolvido e que o dia dele ir para a instituição realmente chegasse a acontecer. Mas aconteceu...
Umas noites antes, parecia que o pequeno A. estava a pressentir que