terça-feira, 14 de maio de 2019

"Shaken Baby", o que é?


Acho que em toda a minha vida só tinha ouvido falar uma vez sobre o Síndrome da Criança Abanada, até ao momento em que me veio "bater à porta". Comecei a pesquisar sobre o tema e é arrepiante a falta de informação que há sobre o mesmo e o que há é muito vago ou tudo com palavras técnicas que nos fazem questionar sobre o que se trata, o que provoca, o tipo de agressor, entre tantas outras perguntas.
Verdade seja dita, nunca liguei muito ao assunto porque sempre pensei que fossem raros e que cá (em Portugal) não acontecia. Depois do pequeno A. ter sido internado no hospital e descobrir através dos médicos que ele sofreu de Shaken Baby, além do tremendo choque que apanhei ao saber e ao ver o estado dele, comecei a ter noção do que uma coisa tão "simples" pode fazer a um bebé. Já para não falar que, afinal, como o caso do meu pequeno há inúmeros outros casos que são abafados e que são poucas ou nenhumas as campanhas que se fazem para alertar a este tipo de violência tão grave e que tantos danos podem fazer.


O que é?

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Coisas que quero fazer com o pequeno A.


O facto de planear certas coisas para o pequeno A. ou de preparar algumas coisas para o regresso dele, faz-me sentir mais próxima dele, faz-me sentir menos mal com tudo o que tem acontecido. Então, decidi partilhar algumas coisas que quero fazer para ele e com ele quando estivermos novamente juntos.
Não sou muito apologista dos miúdos estarem sempre colados aos tablets ou a televisões para se entreterem (o que não quer dizer, que uma vez por outra não lhe ponha as músicas da Carochinha à frente quando estiver mais agitado) e acho que há certas coisas que vão fazer todo o sentido para acompanharem/ajudarem o crescimento e desenvolvimento dele.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

sinto-me grata


Hoje recebi uma boa notícia que ainda não posso revelar, nada de outro mundo mas que para mim não ficou indiferente.
Depois de falar com a minha mãe sobre isso disse-me logo para ter calma e não deitar foguetes antes da festa porque nós nunca conseguimos receber apenas uma boa notícia sem vir logo algo para estragar essa boa notícia. Mas confesso, já tenho o coração aos pulinhos e a cruzar os dedos com muita força para que corra mesmo como estou a pensar.
É que a minha vida, dum dia para o outro, não tem sido propriamente fácil e eu sinto que tenho de me agarrar às coisas boas para me manter de pé, por mais mínimas que sejam.

E hoje sinto que tenho de partilhar com vocês as coisas pela qual estou grata, não vos posso estar sempre a bombardear com as coisas menos boas. Nem a vocês, nem a mim. E, apesar de tudo o que tem acontecido, sim, estou gratas por muita coisa e aqui vão algumas coisas das quais me sinto mesmo mas mesmo muito grata:

domingo, 5 de maio de 2019

o meu aniversário


Ontem fiz anos e sou aquele tipo de pessoa que diz que é um dia como outro qualquer mas que se o passar sem as pessoas mais importantes chora que nem uma desalmada e foi o que aconteceu. Foi o meu primeiro aniversário depois do pequeno A. nascer e não pude passar o dia inteirinho agarrada a ele, a aproveitar como tanto queria. Foi o primeiro aniversário que passei sem a minha irmã, a minha melhor amiga teve um baptizado e o querido está fora. Acordei de rastos, chorei que nem uma perdida, despachei-me e estava pronta para enfrentar o mundo mais um dia.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

quando foram buscar o A. ao hospital


Fez ontem um mês que o A. foi para a instituição e que, apenas, me permitem vê-lo uma hora por semana. Durante quase três meses em que ele esteve internado no hospital, eu estava praticamente com ele 24 horas sobre 24 horas, apenas saindo para ir a casa tomar banho, beber café para espairecer um bocadinho no pouco tempo que ele se deixava dormir ou ia uma vez por semana a casa dormir porque as dores no corpo eram tantas que tinha de me render ao descanso duma cama. Durante esses mesmos meses, fui informada desde o inicio que o A. ia para uma instituição assim que estivesse melhor e até que o caso fosse resolvido, para segurança dele. Na minha inocência e, tratando-se de um bebé tão pequeno, nunca pensei que o caso demorasse tanto tempo a ser resolvido e que o dia dele ir para a instituição realmente chegasse a acontecer. Mas aconteceu...
Umas noites antes, parecia que o pequeno A. estava a pressentir que